quinta-feira, 24 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dave Matthews Band - Don´t Drink the Water



Semana para esquecer, tudo correu mal, coisas atrás de coisas...é demais...devido a isto um voltar a ouvir Dave, voltar a ouvir a melhor banda do mundo, voltar a ouvir a minha banda preferida, voltar a ouvir algo que me acalma, voltar a ouvir algo que me completa, voltar a ouvir algo alguém que tem sempre uma musica que me diz algo...Obrigado Dave pela companhia que me fazes à muitos e muitos anos, obrigado pela excelente musica que produzes e pelo excelente musico que es e pela excelente banda que te acompanha...Dave Matthews Band, ontem hoje e sempre...

Deixo-vos com uma das musicas do segundo melhor concerto da minha vida...e já foram bastantes...o segundo, mas o primeiro também é de Dave...é inesquecível aquele memorável concerto que deram no Atlântico, na sua primeira vinda a Portugal e ao qual tive o privilegio de assistir...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Estágio Cardiologia 3

Já passaram 3 semanas de estágio, já vai a meio, tem passado a correr e sinto que ainda tenho tanta coisa para aprender e crescer e no entanto, o tempo passa a correr.

Durante esta semana assisti pela primeira vez a ecocardiogramas de stress. Nesse dia a Enfermeira Ana ficou responsável por dar assistência nas ecos de stress e como tal eu acompanhei-a, tendo tido assim a oportunidade de efectuar todo o trabalho de Enfermagem que se faz durante este procedimento, como controlar os sinais vitais dos pacientes e preparar e administrar a medicação necessária e para além disso puder também conhecer um tipo de exame que desconhecia como se realizava. Gostei bastante visto que me foi possível observar o funcionamento do coração, as partes do mesmo que se encontravam afectadas e a forma como a medicação provoca esforço no coração e através deste esforço ser possível observar em que parte e em como o coração se encontra afectado.

Ao longo destas semanas tenho conseguido desenvolver cada vez mais a minha relação, tanto com os pacientes, como com as suas famílias. Sinto que a cada dia que passa tenho menos dificuldades em estabelecer essas relações, principalmente com as famílias, porque com os doentes consigo faze-lo de forma natural e em todos os turnos, sendo que das primeiras coisas que faço após a passagem de turno é ir cumprimentar os pacientes que me estão atribuídos e verificar em como estes se encontram. Em relação às famílias tem sido um pouco mais complicado, não sei porque, mas sempre senti que existia uma barreira entre mim e estas, situação que no entanto, tenho vindo a conseguir desbloquear a pouco e pouco, o que me deixa bastante feliz comigo próprio, visto que a relação com as famílias é bastante importante, tanto para que se possa auxiliar estas, assim como também se poder ajudar os próprios pacientes, pois estas muitas vezes transmitam-nos problemas dos pacientes, que muitas vezes estes próprios não fazem ou não conseguem fazer.

Esta semana tive também o meu primeiro contacto com pacientes a quem foi instalado Pacemaker definitivo. Tive contacto já no pós-cirúrgico e como tal tive que prestar os cuidados nesse tive de situação. Efectuei o levante da paciente da forma progressiva e efectuei o penso no local de implantação do Pacemaker. De referir que não tive qualquer dificuldade em efectuar os cuidados à ferida cirúrgica o que mostra que os meus conhecimentos de 2º ano continuam bem presentes e actuais.

Esta semana realizei também o meu primeiro turno na Unidade de Cuidados Coronários Intensivos. Foi o primeiro turno e como tal eu pensava que iria ser mais de observação do que de intervenção. No entanto não foi bem como eu pensava e ainda bem visto que me foi atribuído um doente, ao qual prestei todos os cuidados de que este necessitava, como puncionar, colher sangue para analises, entro outros, tendo tido apenas a Enfermeira Joana a supervisionar. Foi um turno interessante porque me permitiu ter contacto com algumas coisas com que não temos contacto na Enfermaria, como é o caso de uma linha arterial, algo que eu nunca tinha visto na prática.

Para terminar a semana, desloquei-me ao serviço de hemodinâmica para assistir aos cateterismos que se encontravam a realizar. Infelizmente assisti apenas a dois, com muita pena minha, mas não houve possibilidade de assistir a mais. Vi duas angioplastias, uma de urgência, de um paciente que tinha poucas horas de evolução do Enfarte Agudo do Miocárdio, a qual correu bem e sem intercorrências. A segunda foi de um paciente que já conhecia, visto que o mesmo se encontra em internamento. Este paciente apresenta a doença dos 3 vasos, ou seja, apresenta a artéria coronária descendente anterior, a coronária circunflexa e a coronária direita obstruídas e dai a necessidade de se realizar a angioplastia. De referir que foram desobstruídas duas das artérias, ficando para outro dia a desobstrução da coronária direita. Fiquei feliz pelo paciente, isto porque o mesmo é uma pessoa bastante animada, sempre bem-disposto, boa disposição essa que contagia qualquer pessoa que esteja junto dele e também pelo facto de conhecer o mesmo pessoalmente e não apenas do internamento.

E assim se passou mais uma semana sem qualquer tipo de problema ou dificuldade para mim. Espero que assim continue.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Estágio Cardiologia 2

Depois de uma primeira semana de adaptação ao serviço, nesta segunda semana já me senti completamente adaptado e integrado no serviço e mais propriamente na equipa de Enfermagem. Na primeira semana tive logo a noção de ter sido bem recebido, mas com o passar dos dias vejo que toda a equipa de Enfermagem se preocupa com os alunos que se encontram em estágio, visto que para além me ajudarem quando peço ajuda, também tomam a iniciativa de perguntar se necessito de ajuda em alguma coisa, assim como me ensinam e dão dicas sobre algumas técnicas.

Como exemplo do que acabei de referir tenho o caso em que havia um doente para puncionar e a Enfermeira Esperança se ofereceu de imediato para me acompanhar nessa punção, visto que a Enfermeira Ana Raquel se encontrava ocupada com um dos seus doentes. De referir que a Enfermeira Esperança me explicou e deu dicas em relação às punções periféricas, para que estas sejam mais fáceis de efectuar e causem o mínimo transtorno tanto para o paciente, como que para o Enfermeiro.

São situações como esta que mostram que os Enfermeiros no serviço se preocupam todos com os alunos e não apenas o Enfermeiro preceptor e isso é uma grande ajuda para que a nossa integração seja realizada na totalidade e o mais rapidamente possível.

Em relação ainda à Enfermeira Esperança, fiquei um pouco surpreendido com esta, visto que a mesma punciona a maior parte dos utentes sem usar garrote. É nestes casos que se vê que a experiência adquirida ao longo dos anos conta muito no trabalho de Enfermagem. Nem sequer imaginava que isso seria possível.

No caso das punções, esta semana efectuei várias punções. Umas correram melhor e outras não tão bem, em parte não por minha culpa, visto que as veias do doente “rebentavam” com facilidade, mas mesmo assim foi uma situação que me deixou um pouco frustrado visto que é uma técnica que tento aprimorar para que corra cada vez melhor e naquele caso não correu nada bem. Mostrei essa minha preocupação com a Enfermeira Ana Raquel, mas a mesma disse-me para não me preocupar visto que por vezes as coisas não saem sempre logo a primeira como desejamos, por vezes até nem somos capazes de puncionar o doente e que naquele caso eu estava a realizar bem o procedimento, no entanto as veias do paciente é que não aguentava e acabavam por “rebentar”. Após a explicação da Enfermeira Ana Raquel fiquei menos preocupado e preparado para voltar a realizar o procedimento.

Ainda em relação a técnicas, efectuei pela primeira vez uma preparação para cateterismo, efectuando a tricotomia do paciente. Foi a primeira vez que o fiz mas penso que a mesma correu bem e não tive qualquer tipo de dificuldades.

Durante esta semana que passou houve uma situação que me marcou bastante. Tinha iniciado o turno há pouco tempo e encontrava-me na sala de Enfermagem a efectuar a preparação da medicação quando a Enfermeira Esperança me disse para ir à UCIC visto que havia uma emergência e assim poderia observar os procedimentos a realizar. Assim fiz, desloquei-me à UCIC e verifiquei que o utente apresentava tamponamento cardíaco, já tinha tido paragem ventilatória e encontravam-se a drenar o sangue acumulado no pericárdio, assim como a administrar a toda a medicação necessária. Como estava muita gente na UCIC, eu e a Enfermeira Ana Raquel voltamos à Enfermaria. No entanto pouco tempo depois voltei à UCIC e assim que entrei verifiquei que o paciente já se encontrava em paragem cardiorrespiratória, estando uma Enfermeira a efectuar suporte básico de vida. Esta situação manteve-se durante 30 minutos até que foi declarado o óbito do paciente. É uma situação que marca e impressiona, apesar de não conhecer o paciente. No entanto o que mais me custou foi o facto do filho se encontrar à entrada do serviço e se aperceber de tudo o que se estava a passar, de se aperceber que o pai não se encontrava nada bem e posteriormente que o pai tinha acabado de falecer. Não é fácil lidar com uma situação destas, visto que somos nós, enfermeiros que damos apoio aos pacientes e seus familiares, como foi este caso, em que o médico apenas comunicou ao filho do paciente que este tinha falecido, tendo sido os Enfermeiros que se encontravam no serviço a prestarem todo o apoio psicológico possível nesta situação, visto que o filho do paciente encontrava-se completamente em estado de choque, sem saber que fazer, pensar ou dizer. Apesar de não estar directamente envolvido no apoio ao filho do paciente, segui esta situação de perto e vi todo o apoio dado pela equipa de Enfermagem. Esta é uma das razões que me deixa orgulhoso da profissão que escolhi, pois nos momentos maus, que ficam junto de quem precisa somos nós Enfermeiros, somos nós o ombro amigo, somos nós o suporte para quem necessita de apoio.

De referir que o resto deste turno já não foi igual ao habitual, o que é natural perante o que aconteceu e porque as emoções foram muitas.

Assim terminou a 2ª semana de estágio, não da melhor forma que gostaria, mas da forma que era possível. O que de bom tirei desta situação, foi o facto de me orgulhar cada vez mais da minha futura profissão, dos excelentes Enfermeiros que este país possui e a quem por muitas vezes se dá pouco valor.

Mafalda Veiga - Cada Lugar Teu

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Snow Patrol - Dark Roman Wine

Estágio Cardiologia 1

Após seis semanas de uma aprendizagem teórica e com sem qualquer tipo de trabalho a nível prático, eis que surge o tão almejado trabalho prático diário, com o início de mais um estágio. No entanto, este, um estágio completamente diferente dos estágios por onde já passei e muito mais específico.

Apesar de ser um desejo meu ir rapidamente para este estágio, para me puder relacionar com os doentes e os Enfermeiros e aprender com estes, tanto a nível teórico, como a nível prático, à medida que o início do estágio se ia aproximando, mais nervoso eu ficava, visto que me ia deparar com uma realidade completamente diferente da qual à que estava habituado, visto que se trata de um estágio com uma componente muito específica, um estágio onde essencialmente se trabalha sobre aquilo que nos faz viver.

Chegado então o primeiro dia de estágio, dia 25 de Outubro, desloquei-me para o Serviço de Cardiologia do Hospital de Évora, onde iria realizar o meu primeiro turno, juntamente com a Enfermeira Ana Raquel. Após a apresentação à Enfermeira perceptora e a passagem do turno, foi-me efectuada a apresentação de todo o serviço pela Enfermeira Ana Raquel, assim como os protocolos e procedimentos efectuados neste serviço.

Em relação ao turno, este foi bastante calmo, visto que também se tratava de uma noite, tendo decorrido sem intercorrências. Durante o turno de para ver a forma de trabalhar da Enfermeira Ana Raquel, assim como alguns dos procedimentos que se realizam no serviço.

No dia 27 de Outubro, numa manhã de quarta-feira, realizou-se o meu segundo dia de estágio. Depois de um primeiro dia em que me senti um pouco tímido, ansioso e um pouco à nora por me encontrar num local completamente estranho para mim, este segundo dia já me senti um pouco mais liberto e integrado no seio da equipa de enfermagem, em parte também devido à acção da Enfermeira Ana Raquel que me pôs bastante à vontade e me deu liberdade de trabalhar de forma autónoma, mas sempre com a sua supervisão.

Este segundo já foi bastante mais movimentado, visto que se tratou de uma manhã, turno em que há as higienes para realizar, turno no qual se realizam as visitas médicas, o que trás mais trabalho para a equipa de Enfermagem. Neste turno tive a oportunidade de efectuar uma colheita de sangue, de uma forma diferente da qual estou habituado a realizar, o que também é bom pois permite-me ganhar experiencia de diferentes formas de realizar procedimentos.

Neste mesmo turno, assisti pela primeira vez a uma cardioversão, realizada na UCIC. Apesar de saber que uma cardioversão servia para repor o ritmo sinusal num paciente através de uma desfibrilhação, não sabia especificamente como a mesma ser realizava, assim como os procedimentos a ela associados. Foi-me então explicado pelo Enfermeiro Telmo todos os procedimentos que se realizam, assim como para que serve a mesma especificamente, os seus benefícios, assim como os possíveis perigos associados a esta e ainda o momento exacto em que a mesma deve ser realizada.

Apesar de ter efectuado apenas três turnos, deu para ver e sentir que fiz a escolha certa ao fazer estágio no serviço de Cardiologia, se antes tinha toda a certeza que a área cardiológica era uma área que me fascinava, agora então tenho a certeza absoluta que esta é extremamente interessante e importante para o meu desenvolvimento pessoal e nada melhor do que realizar um estágio onde se deseja pois a motivação é completamente diferente. Adorei os três turnos e vou amar o estágio todo de certeza.

Também tive algumas dificuldades nestes primeiros turnos, sendo que a maior esteve relacionada com a parte farmacológica, devido extensão desta área e pela especificidade da terapêutica utilizada no serviço de Cardiologia, tendo sido confrontado com muita terapêutica desconhecida. Acredito que estas dificuldades melhorem quando estiver familiarizada com o serviço e com a referida medicação uma vez que apesar de vasto, o leque de medicação disponível é relativamente restrito. Espero conseguir progredir nesta área que, desde o primeiro ano, se tem revelado como aquela onde apresento maiores dificuldades. Mas também, nada que um pouco mais de estudo não resolva.

Foi também o meu primeiro contacto com determinadas patologias que, apesar de conhecer na teoria, nunca tinha trabalhado em contexto prático. Mas esse também foi um dos motivos que me levou a escolher cardiologia, porque o facto de estar no último ano, acho que tenho que terminar com o máximo de bagagem possível e cardiologia tendo uma importância extrema é imprescindível levar na bagagem da profissão.

Tenho que referir o bom trabalho que a Enfermeira Ana Raquel realizou para me receber, pois para além de deixar à vontade no serviço e no trabalho a realizar, ainda se deu ao trabalho de me fornecer “cábulas” realizadas por ela própria com os procedimentos mais habituais do dia-a-dia, assim como da medicação mais usada no serviço. Sem dúvida um instrumento bastante importante para mim nesta primeira semana de estágio. Tenho que agradecer também a confiança depositada em mim visto que pela primeira vez em estágio fiquei responsável por uma média de 3 doentes por turno logo na primeira semana. Este é um aspecto bastante importante porque faz com que desenvolva as minhas competências logo no início do estágio e me adapte o mais rapidamente possível ao serviço e ao trabalho a realizar.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Vida...

O tempo para escrever e publicar algo tem sido muito pouco, o tempo é apertado para tudo...passou o verão de trabalho constante, apenas com uma semanita de férias, vieram as aulas, vieram os professores a inventar tudo e mais alguma coisa, vieram os trabalhos constantes, trabalhos de merda e nós sempre a sermos fodidos...custou mas passou, foram 6 semanas duras e que pareciam uma eternidade...mas felizmente já passou e chegou finalmente os estágios...e será sempre assim até Junho...e espero que no final de Junho seja oficialmente Enfermeiro...para tal vai ser preciso muito trabalho, muito estudo, muito sofrimento, mas com um único objectivo, um objectivo de uma vida...que se encontra perto de se tornar realidade...para tal há que ultrapassar quatro estágios...o primeiro no serviço de Cardiologia onde já estou, o segundo na Unidade de Cuidados na Comunidade de Arraiolos, o terceiro na Unidade de Saúde Sallus em Évora e por último e o pior na Unidade de Cuidados Cirúrgicos Intermédios...espero que todos corram do melhor e que façam com que no futuro seja um excelente Enfermeiro...neste momento é esta a minha vida, a vida que eu escolhi, a vida que quero ter no futuro...a Enfermagem faz parte de mim...